História revela que mobilidade é fundamental para o desenvolvimento das cidades.

FONTE: BLOG ÔNIBUS BRASIL
FOTO: ARQUIVO/LEBRON
Quando os transportes coletivos são bem geridos e operados, com a participação conjunta de empresas de ônibus, poder público e população, o desenvolvimento social e econômico de uma determinada região é quase que uma consequência natural.
É o que revela a história das integrações no transporte de Curitiba e região metropolitana.
As primeiras cidades que começaram a oferecer um transporte mais organizado, com melhor estrutura e com menor custo de deslocamento sentiram logo nos primeiros meses um crescimento populacional.
Foi o que ocorreu com em Fazenda Rio Grande, distrito de Mandirituba, até sua emancipação em 26 de janeiro de 1990.
A região foi a primeira a oferecer transporte com integração tarifária, servindo de modelo para toda estruturação da MRIT – Rede Integrada de Transporte Metropolitano, que por sua vez, inspirou sistemas até mesmo de outros países.

Em 1988, o então prefeito de Mandirituba, Geraldo Cartário, decidiu implantar transporte gratuito entre Fazenda Rio Grande e a capital Curitiba.
Na ocasião, duas empresas de ônibus faziam o trajeto. No sentido Sul, ao lado direito da rodovia Régis Bittencourt – BR 116, os serviços eram prestados pela Leblon Transporte de Passageiros. No lado esquerdo, o transporte regular ficava a cargo da empresa
Os ônibus da prefeitura passaram, no mesmo período, a concorrer com as empresas que já operavam.
A demanda de passageiros começou a crescer expressivamente e os ônibus da prefeitura não davam contam de tanta gente.
O poder público municipal não conseguia arcar com a gratuidade e não tinha condições de ampliar a frota de ônibus da prefeitura.
Após negociações entre o então governador Álvaro Dias, o prefeito de Curitiba, Roberto Requião, e o prefeito Geraldo Cartário, no final de 1988, com o objetivo de beneficiar a população que morava em Fazenda Rio Grande e trabalhava gerando impostos para a Capital, foi elaborado um modelo de integração conectando pela primeira vez uma cidade da região metropolitana à RIT – Rede Integrada de Transporte de Curitiba.
A Reunidas acabou não fazendo parte deste acordo e passaria à Leblon a incumbência de atender os dois lados da BR 116.
A RIT foi idealizada em 1974 pelo prefeito de Curitiba, Jaime Lerner, arquiteto e urbanista, e representou um avanço significativo nos transportes e na qualidade de vida dos cidadãos. Foi concebido um sistema de corredores de ônibus que priorizava o transporte coletivo no espaço urbano.
Há 26 anos, em 12 de março de 1989, entrava em vigor de fato a integração que deu origem ao sistema MRIT – Rede Integrada de Transportes Metropolitanos, com um serviço alimentador municipal de Fazenda Rio Grande complementando a linha integrada metropolitana.
Os serviços se tornaram mais ágeis, além de os passageiros contarem com mais opções de linhas internas na região de Fazenda Rio Grande, favorecendo o crescimento habitacional, como explica, o diretor-presidente da Leblon Transporte, Haroldo Isaak:
Apesar de a integração ter comprovado que o transporte foi um dos indutores do desenvolvimento da região de Fazenda Rio Grande, somente em 1996 é que foi consolidada a integração da região metropolitana com a entrada de novos municípios.
O sistema de integração que hoje é referência nacional em transportes, facilitando o ir e vir das pessoas, teve origem em Curitiba com os serviços urbanos e em Fazenda Rio Grande com os metropolitanos.
FONTE: BLOG ÔNIBUS BRASIL
FOTO: ARQUIVO/LEBRON
Quando os transportes coletivos são bem geridos e operados, com a participação conjunta de empresas de ônibus, poder público e população, o desenvolvimento social e econômico de uma determinada região é quase que uma consequência natural.
É o que revela a história das integrações no transporte de Curitiba e região metropolitana.
As primeiras cidades que começaram a oferecer um transporte mais organizado, com melhor estrutura e com menor custo de deslocamento sentiram logo nos primeiros meses um crescimento populacional.
Foi o que ocorreu com em Fazenda Rio Grande, distrito de Mandirituba, até sua emancipação em 26 de janeiro de 1990.
A região foi a primeira a oferecer transporte com integração tarifária, servindo de modelo para toda estruturação da MRIT – Rede Integrada de Transporte Metropolitano, que por sua vez, inspirou sistemas até mesmo de outros países.
Em 1988, o então prefeito de Mandirituba, Geraldo Cartário, decidiu implantar transporte gratuito entre Fazenda Rio Grande e a capital Curitiba.
Na ocasião, duas empresas de ônibus faziam o trajeto. No sentido Sul, ao lado direito da rodovia Régis Bittencourt – BR 116, os serviços eram prestados pela Leblon Transporte de Passageiros. No lado esquerdo, o transporte regular ficava a cargo da empresa
Os ônibus da prefeitura passaram, no mesmo período, a concorrer com as empresas que já operavam.
A demanda de passageiros começou a crescer expressivamente e os ônibus da prefeitura não davam contam de tanta gente.
O poder público municipal não conseguia arcar com a gratuidade e não tinha condições de ampliar a frota de ônibus da prefeitura.
Após negociações entre o então governador Álvaro Dias, o prefeito de Curitiba, Roberto Requião, e o prefeito Geraldo Cartário, no final de 1988, com o objetivo de beneficiar a população que morava em Fazenda Rio Grande e trabalhava gerando impostos para a Capital, foi elaborado um modelo de integração conectando pela primeira vez uma cidade da região metropolitana à RIT – Rede Integrada de Transporte de Curitiba.
A Reunidas acabou não fazendo parte deste acordo e passaria à Leblon a incumbência de atender os dois lados da BR 116.
A RIT foi idealizada em 1974 pelo prefeito de Curitiba, Jaime Lerner, arquiteto e urbanista, e representou um avanço significativo nos transportes e na qualidade de vida dos cidadãos. Foi concebido um sistema de corredores de ônibus que priorizava o transporte coletivo no espaço urbano.
Há 26 anos, em 12 de março de 1989, entrava em vigor de fato a integração que deu origem ao sistema MRIT – Rede Integrada de Transportes Metropolitanos, com um serviço alimentador municipal de Fazenda Rio Grande complementando a linha integrada metropolitana.
Os serviços se tornaram mais ágeis, além de os passageiros contarem com mais opções de linhas internas na região de Fazenda Rio Grande, favorecendo o crescimento habitacional, como explica, o diretor-presidente da Leblon Transporte, Haroldo Isaak:
“Entre 1989 e 1992, houve um boom de crescimento em Fazenda Rio Grande. Várias pessoas se viram atraídas a morar na cidade e consequentemente este processo contribuiu para a emancipação do município. Isso ajudou a economia local, mesmo a cidade tendo a característica de dormitório. A arrecadação aumentou e com mais população, aos poucos a infraestrutura da cidade ia se aperfeiçoando”.
Apesar de a integração ter comprovado que o transporte foi um dos indutores do desenvolvimento da região de Fazenda Rio Grande, somente em 1996 é que foi consolidada a integração da região metropolitana com a entrada de novos municípios.
O sistema de integração que hoje é referência nacional em transportes, facilitando o ir e vir das pessoas, teve origem em Curitiba com os serviços urbanos e em Fazenda Rio Grande com os metropolitanos.
Tags:
Outros